O Diário de Simmons

Meu nome é Paul Simmons, até a presente data tenho 29 anos completos. Em vista de minhas futuras descobertas e expedições, fui aconselhado a escrever em um diário, para pesquisas e lembranças posteriores. Assim sendo, inicio este contando minha vida até o presente.

1.27.2006

12 de Março de 1920

Para minha felicidade e completo prazer ontem à tarde recebi a resposta da Universidade Miskatonic. No oficio de autorização que me fora enviado pelo diretor de pesquisa e finanças, John Harris, um homem alto e imponente com seus 45 anos. Tive a oportunidade de lhe falar sobre minhas intenções em relação às pesquisas de solo rochoso e minerais diversos, e por vários dias nos encontramos em sua sala para discutirmos todo o custo que inicialmente minha expedição teria. John foi professor de administração de meu grande amigo Jimmi, mais comumente conhecido pelo campus universitário como prof. Blackmore. E foram as ótimas recomendações que Jimmi fizera à minha pessoa, que John, após uma apresentação sobre minha teoria da existência de um minério diferente sob o rochoso solo do Arkham, concluiu ser favorável a uma expedição chefiada por mim. Em posse de tal documento, procurei me informar sobre o fazendeiro que possuía o terreno que era de meu interesse. Infelizmente os trabalhadores encarregados das escavações, não conheciam muito bem aquele senhor, apenas sabiam que era meio taciturno, sendo poucas vezes visto pelos arredores ou na cidade. Dizia-se que vivia quase que inteiramente recluso não fosse pela companhia da única filha, que vez ou outra era vista ajudando o pai nas tarefas diárias de cuidado da casa, plantação e animais; outras vezes sua presença podia ser notada nos armazéns da cidade. O nome do proprietário é Henry Ford, e sua filha chama-se Eduarda. Hoje mesmo fui até sua casa para que pudesse apresentar minha proposta para tal fazendeiro. A casa fica cerca de 50 metros após uma soleira construída em boa madeira, mas nada que ostente luxo, pois fora apenas pregada e amarrada com corda simples, e como não havia nenhum tipo de portão que trancasse a soleira, adentrei no terreno de Ford. Comecei a reparar na bela paisagem que me era proporcionada, pois a casa ficava levemente acima de um morro, o que me levava a passar por entre um campo verde com suas poucas árvores de galhos tortos, que de certa forma são belos, principalmente quando o vento sopra em suas folhas que balançavam levemente. Creio não ter alcançado metade da distância da porta quando ouvi um som estridente que vinha de cima dos galhos das árvores, um barulho horrível, mas reconhecido, o grasnar de corvos. Ainda não entendo o que tais criaturas faziam naquele lugar nada propicio a sua espécie. Após estar diante a porta, bati levemente, mas meus toques foram em vão, alguns instantes depois os apliquei novamente e foram igualmente inúteis. Tentei então chamar os donos da casa pelo nome, mas nenhuma de minhas tentativas obtiveram sucesso. Passados uns minutos sem que ninguém aparecesse, resolvi descer e tentar novamente amanhã.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ficou massa...principalmente a parte de o fazendeiro ter o mesmo nome q um dos empresários mais bem sucedidos...uahauha!!!!
ficou massa mesmo...a expedição de "amanhã" eu voh esperar pra ver!!!

01:12  
Blogger Eduarda Sousa said...

ainda não sou capaz de fazer um comentário em condições :) as três partes até agora escritas foram imprimidas e serão lidas cuidadosamente! beijinho***

10:53  
Anonymous Anônimo said...

huaehiuaheiuhaie
xDDD

deve ser beeem interessante....
mas a leitura vai ficar pra outro dia ok?!
ah, eh pq hj eu naum to com paciencia naum!
hauehuaiheiaheihae
xDDD
um dia quem sabe, eu pare pra ler tuuuudo neh?!
beeeeeeeeeeejooo
[marcar d sair viu!?]
*:

16:03  

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